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sábado, 29 de janeiro de 2011 09:40 Postado por ...Eu pré pós avesso...
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Olho no espelho e me espanto, pintura dos olhos borrada e eu sentada num canto fitando essa lona molhada, uma reflexão sobre esse meu processo, hoje, antes, intercâmbio, difusão, sentidos, experimentando assim...
Não ignoro gritos de dor, gritos da alma, que sejam ouvidos com calma, não fui eu nem Deus, não foi você, nem foi ninguém e não se tem condenação. Talvez eu faça uma canção, ciranda encontrando a cura para os meus dias mal dormidos, ou sei lá. Quem sabe não seja sobre as quatro estações das flores, como um espetáculo dividido em quatro momentos, zona de pura alegria.
De onde me vêem? Porque me olham desta forma? Eu, logo eu que sou uma normalista que não se da bem com o público, situada a desabrochar a natureza de almas. Por vezes fica difícil adivinhar essas tais coisas da vida, as flores que fazem parte de um delírio, uma obra específica, desenvolvida ao longo de uns dois últimos instantes. Assim, em silêncio.
Tanta imagem em uma cena vazia, num incessante momento de plena imaginação, parece viagem, delírio, mas na confrontação de suas teorias e práticas que se concentram, verá assim como eu. Eu tenho um sapato branco e um riso amarelo, não tenho medo e não tenho tempo. Poderíamos discutir a formação de nossa sociedade, o jogo político que nos faz reféns e principalmente o quanto temos responsabilidade sobre o que nos cerca. Creio que fica tudo mais interessante se discutirmos por metáforas, tipo um drinque interrompido por algum ruído externo que pode a qualquer instante revelar o inimigo próximo. SEQUELAS, teias cheias de ardis, essas minhas tais bobagens, mas igualmente, tudo terminará em pizza.
O humor da vida tem sido a essência das pessoas, desde a criação, captando a vibração, principal fonte de inspiração, sem métrica de rima, isso, deixo ao resto, à tradição. Fazer variados movimentos imaginários, com o miriti, pano de rede, conversas levadas na beira da estrada, ou seja, arte coletânea e lendária, isso nos faz parecer menos pó.
Agora olho para gigantes, gigantes tais que não sabem sobre seus devidos tamanhos e assim se encolhem em seus locais de fuga, seus concretos. Pobres diabos, não sabem o preço que têm.

A vida é um intervalo finito de duração indefinida. Reflexos e outras cositas más.
Delicadas lembranças...

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