quinta-feira, 19 de maio de 2011 08:28 Postado por ...Eu pré pós avesso... 0 comentários
Como eu já disse e todos já sabem: sou uma tempestade seca, desértica de fogo e areia e a música que se houve quando se está preso nela. Eu sou a prole incestuosa de Desejo, Delírio e Destruição. Eu sou Deus! Eu sou o diabo! Eu sou minha, minha e não de quem quiser!
"Já que eu sou, o jeito é ser". Não que seja ruim, apenas é.

Egoista? Há! Eu batizo minhas feridas com a fé em mim.

Vocês sabem, eu vou sobreviver!

: )

08:22 Postado por ...Eu pré pós avesso... 1 comentários
Uma vez perguntei: O que é mais importante, amar ou ser amado? E me responderam: O que é mais importante para um pássaro, a asa esquerda ou a direita?

14 dias no espaço

08:21 Postado por ...Eu pré pós avesso... 0 comentários
“Somos todos imortais. Teoricamente imortais, claro. Hipocritamente imortais. Porque nunca consideramos a morte como uma possibilidade cotidiana, feito perder a hora no trabalho ou cortar-se fazendo a barba, por exemplo. Na nossa cabeça, a morte não acontece como pode acontecer de eu discar um número telefônico e, ao invés de alguém atender, dar sinal de ocupado. A morte, fantasticamente, deveria ser precedida de certo ‘clima’, certa ‘preparação’. Certa ‘grandeza’. Deve ser por isso que fico (ficamos todos, acho) tão abalados quando, sem nenhuma preparação, ela acontece de repente. E então o espanto e o desamparo, a incompreensão também, invadem a suposta ordem inabalável do arrumado (e por isso mesmo ‘eterno’) cotidiano. A morte de alguém conhecido e/ou amado estupra essa precária arrumação, essa falsa eternidade. A morte e o amor. Porque o amor, como a morte, também existe – e da mesma forma, dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte – pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) – nos desarma. O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade."